sábado, janeiro 14, 2006
sexta-feira, janeiro 13, 2006
O CORPO MODELADO
Convoco-te para este silêncio de lâminas.
A efémera efervescência.
Grita-me já na noite ou no dia
o desejo lúcido e dilacerado
do fogo invisível do teu corpo.
A não ser o silêncio do meu grito
apenas te darei o deus que há em mim.
Acordarei então
sentindo a água a correr sobre o Tempo
e serás alabastro alvo e absoluto
de todas as esculturas perdidas.
Ergue-te e canta.
Flutua e canta a mão que o teu corpo modela.
quarta-feira, janeiro 11, 2006
domingo, janeiro 08, 2006
DEUSA DA PENUMBRA E DA CLARIDADE
É no limiar da luz e no limiar da noite
que o teu corpo se ilumina e percorre
o espaço sideral.
É no limiar da realidade e do sonho
que te vestes também de luar e nada.
É no infinito que meus dedos te tocam
e meus lábios te beijam
com a essência de uma brisa.
Tu não existes...
Porque existes só
onde moram os sonhos
que vou semeando por onde passas.
Vestida de etéreo.
Ou somente de incerteza.
que o teu corpo se ilumina e percorre
o espaço sideral.
É no limiar da realidade e do sonho
que te vestes também de luar e nada.
É no infinito que meus dedos te tocam
e meus lábios te beijam
com a essência de uma brisa.
Tu não existes...
Porque existes só
onde moram os sonhos
que vou semeando por onde passas.
Vestida de etéreo.
Ou somente de incerteza.
quinta-feira, janeiro 05, 2006
quarta-feira, janeiro 04, 2006
terça-feira, janeiro 03, 2006
ENTRE SONHO E REALIDADE
Assim surgiste no Tempo
em lento voo de gaivota
qual branca ninfa sobrevoando as águas.
Assim surgiste no Tempo
qual estrela brilhando
em noites de fluida volúpia
de praias desertas.
E
entre sonho e realidade
ou
entre embriaguez e êxtase
assim surgiste como lírios ofegantes
e murmúrios de desejo
mais cintilantes até, que o próprio luar.
em lento voo de gaivota
qual branca ninfa sobrevoando as águas.
Assim surgiste no Tempo
qual estrela brilhando
em noites de fluida volúpia
de praias desertas.
E
entre sonho e realidade
ou
entre embriaguez e êxtase
assim surgiste como lírios ofegantes
e murmúrios de desejo
mais cintilantes até, que o próprio luar.